terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A TAL REFORMA AGRÁRIA

     Vira e mexe, aparece alguém a defender com unhas e dentes a tal reforma agrária, nos moldes antigos e invariavelmente demonizando o tal agronegócio.
     Esses escritores, invariavelmente se definem professores e ostentam títulos de universidades conceituadas.
     Parece que não estudaram o assunto profundamente, pois o veem com olhar distorcido.
     Não entendem os mecanismos que envolvem tal atividade econômica.
     Os custos, as intempéries, instabilidades políticas e econômicas, dentre outras variáveis, fogem totalmente ao controle do produtor. Ele só pode contar com a sua eficiência e escala.
     O uso intensivo da tecnologia, tornou essa atividade rentável nos moldes atuais.
     A agricultura familiar tem poucas alternativas rentáveis. Basicamente prende-se nas atividades de exploração mais intensivas, como a criação de animais para consumo (aves, porcos dentre outros), produção de leite ou cultivo de algumas hortaliças. Todas essas atividades necessitam de tecnologia e escala.
     Não vejo o governo defendendo e estimulando a criação de cooperativas,  sindicatos, e organismos que busquem aperfeiçoar a exploração da terra.
     Defender a reforma agrária como bandeira é um ótimo discurso, assim como terra para os quilombolas e indígenas.
     Sem ensinar como se sustentar, explorando a atividade agrícola é só um discurso ideológico de boas intenções sem resultados. Vamos continuar com a obrigação que temos de sustentar essas pessoas sem esperar que tenhamos um dia, pessoas que conseguiram progredir pelas próprias condições.   

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