quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

SOMOS UMA NAÇÃO?

      Qualquer nação séria, não permitiria que aberrações ganhassem tanta musculatura e se perpetuassem como as nossas.
     Cito algumas que ocuparam as manchetes nos últimos dias:
     1 - Um desembargador do Rio de Janeiro, ganha mais de R$ 600.000,00 mensais e pasmem é legal;
     2 - Uma desocupação de imóvel, em São José dos Campos-SP em uma área de propriedade de uma massa falida, vira ataque pessoal ao PSDB, através do Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Andrea Matarazzo, secretário e possível candidato à Prefeitura da capital, numa evidente afronta as leis;
     3 - Foi registrado o 30º partido político. Eu leio muito, pelo menos um jornal diário físico (assinante) várias revistas, uma semanal, com informações políticas e pela internet acesso a muitas outras publicações, não consigo citar sem titubear mais de 15 e se tiver que juntar os nomes e partidos...
     4 - Nosso país tem um dos  mais perversos sistemas tributários do mundo, onde os mais pobres pagam mais e tem menos benefícios públicos em troca;
     5 - O ministro da educação (mais famoso pelas trapalhadas do Enem e livros didáticos, que pelos progressos feitos pela pasta), demite-se do ministério para ser candidato a prefeitura de São Paulo e diz que já está em campanha a partir do dia seguinte, a lei diz que a campanha deve começar em junho. Ele a antecipa e com chancela oficial;
     6 - Não falta dinheiro para construir estádios para a Copa do mundo, faltam recursos para educação, segurança, infra-estrutura, transportes públicos, saúde;
     7 - Morre assessor da presidência da república por demora no atendimento na emergência de dois hospitais, foi atendido no terceiro, e a presidente disse que mandará apurar de forma rigorosa o ocorrido, como se não fosse normal isso acontecer em milhares de hospitais pelo "país de todos", diariamente;
      8 - O maior escândalo de corrupção da história do país, corre o risco de prescrição;
      Citei tudo isso de memória, se procurasse em jornais, revistas e na internet, encontraria outras milhares de aberrações.
      Gostaria de saber, como os gestores públicos conseguem dormir, olhar seus filhos de pais, discursar para excluídos da farra com o dinheiro público e sobretudo, se olhar no espelho achando tudo normal?
      Acho que será necessária uma sacudida no país, para desinstalar essa corja de malfeitores que se travestem de autoridades e que aos poucos contaminam até os homens de bem.

domingo, 22 de janeiro de 2012

INVERSÃO DE VALORES

     Estamos numa época em os que valores da sociedade estão diariamente sendo lesados.
     Me sinto mal, em dar uma roubadinha no trânsito, em furar uma fila e em desestabilizar qualquer coisa que esteja funcionando legalmente somente para atender uma necessidade minha independente da maioria.
      Entendo que vivemos em sociedade e portanto meus direitos terminam onde começam os dos outros.
      Não entendo e não mais aceito quando um pequeno grupo, se dá o direito de se manifestar parando o direito de os outros ir e vir, bloqueando ruas, praças e etc... mesmo quando me solidarizo com o manifesto.
      Porque tenho que   entender, quando eles  não entendem que  eu preciso passar pois assumi um compromisso, a perda é só minha.
       Invasões de imóveis ilustram bem este caso.
     Sob alegação da necessidade social, reforma agrária ou outro qualquer motivo, invade-se e depois apela-se para direitos humanos, alega-se que a polícia foi bruta e abusou.
       Sob qualquer argumento, ruas das cidades são invadidas, com passeatas, carreatas, uma balburdia total.
       O mais interessante é que um bem público, como uma rua ou edificação pública para reclamar um direito que se dizem possuidores, o fazem em detrimento dos direitos dos demais.
       Estou convencido que há interesses ocultos de grupos minoritários que torcem para que as manifestações descambem para mortes, acidentes e situações que fujam do controle racional para dizer que tem razão.
       Porque para reclamar da prefeitura não se vai na frente da prefeitura, para reclamar do governador, no palácio dele, no fórum e assim por diante? 
     Acredito que grupos nem sempre às claras usem as pessoas para manobras pavimentando seus objetivos mesquinhos de interesses nem sempre publicáveis.
         Não posso concordar que se defenda que os meios justifiquem os fins, a  não ser nos casos expressos na lei.
      A única chance que o povo de modo geral tem de ter seus direitos garantidos é a lei, a lei do mais forte é para o mundo irracional, para as ditaduras, para a barbárie. Não para os civilizados.