Causa espanto uma entrevista de um deputado federal do PSOL, eleito na esteira dos votos, no quociente eleitoral pelo Rio de Janeiro.
Em entrevista, disse que não é favorável a uma consulta popular sobre casamento de gays e outros e pois o povo brasileiro é ignorante. Citou ainda o plebiscito do desarmamento, reprovado, como exemplo dessa ignorância. Reclamou que alguns jornalistas interpretaram ignorante como sinônimo de burro e citou a sua formação superior como prova de conhecimento.
Isso é que é a democracia dele, que se diz socialista, defensor dos frascos, comprimidos e drágeas. Quem concorda com ele é um democrata, quem discorda é um reacionário, desinformado ou de má fé.
Francamente, se democracia é o poder do povo, dizer que o povo não sabe o que quer e prefere como forma de vida ou como valores é insensato.
Alguém que precise lembrar aos outros a condição que tem, não a tem. Simples. Conhecimento e sabedoria não são sinônimos de títulos universitários, embora geralmente andem juntos. O uso adequado das palavras é que não deveria andar separado, dos títulos universitários, mais ainda para os jornalistas. Consulte o dicionário senhor deputado.
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