domingo, 22 de janeiro de 2012

INVERSÃO DE VALORES

     Estamos numa época em os que valores da sociedade estão diariamente sendo lesados.
     Me sinto mal, em dar uma roubadinha no trânsito, em furar uma fila e em desestabilizar qualquer coisa que esteja funcionando legalmente somente para atender uma necessidade minha independente da maioria.
      Entendo que vivemos em sociedade e portanto meus direitos terminam onde começam os dos outros.
      Não entendo e não mais aceito quando um pequeno grupo, se dá o direito de se manifestar parando o direito de os outros ir e vir, bloqueando ruas, praças e etc... mesmo quando me solidarizo com o manifesto.
      Porque tenho que   entender, quando eles  não entendem que  eu preciso passar pois assumi um compromisso, a perda é só minha.
       Invasões de imóveis ilustram bem este caso.
     Sob alegação da necessidade social, reforma agrária ou outro qualquer motivo, invade-se e depois apela-se para direitos humanos, alega-se que a polícia foi bruta e abusou.
       Sob qualquer argumento, ruas das cidades são invadidas, com passeatas, carreatas, uma balburdia total.
       O mais interessante é que um bem público, como uma rua ou edificação pública para reclamar um direito que se dizem possuidores, o fazem em detrimento dos direitos dos demais.
       Estou convencido que há interesses ocultos de grupos minoritários que torcem para que as manifestações descambem para mortes, acidentes e situações que fujam do controle racional para dizer que tem razão.
       Porque para reclamar da prefeitura não se vai na frente da prefeitura, para reclamar do governador, no palácio dele, no fórum e assim por diante? 
     Acredito que grupos nem sempre às claras usem as pessoas para manobras pavimentando seus objetivos mesquinhos de interesses nem sempre publicáveis.
         Não posso concordar que se defenda que os meios justifiquem os fins, a  não ser nos casos expressos na lei.
      A única chance que o povo de modo geral tem de ter seus direitos garantidos é a lei, a lei do mais forte é para o mundo irracional, para as ditaduras, para a barbárie. Não para os civilizados.

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