segunda-feira, 23 de maio de 2011

PORTUGUÊS

 
    A língua escrita é um código e portanto tem regras que se não cumpridas, podem não traduzir o pensamento e ou a ideia de que se quer dizer.    
   Não significa, no entanto, que ela seja estática, que não possa ser alterada e o é, primeiro pelo uso popular e só após nas academias. 
   Tenho uma imagem para ilustrar.
   Devemos usar a roupa adequada para os mais diferentes eventos diários.
   Não vou a um evento religioso de sunga, assim como não vou fazer compras num supermercado de pijama, é inadequado.
   Assim também é com a linguagem no uso do dia a dia.
   Eu espero de um médico, de um juiz, de um gerente do meu banco, uma linguagem adequada.
   O mais grave é imaginar que o que eu não conheço, não existe para mim. 
   O uso popular da língua pode ser adequado num ambiente e não no outro.
   O mais importante é que se a educação não for inclusiva ela perde o sentido.
  Encaro a educação como forma de alguém ter conhecimento suficiente para se adaptar às necessidades sendo capaz inclusive de buscar complementos sem ter que necessariamente ser tutelado.  Só se pode ser livre com informação.
   Evidentemente, não é aceitável que haja discriminação ou seja alguém maltratado em decorrência de diferenças, quaisquer que sejam.
   Essas diferenças no entanto, nos aproximam ou nos afastam, nos agrupam, criam identidades e permitem inclusive que criemos pontes para propiciar trocas mutuamente benéficas.
  Acho que a diversidade, livremente aceita e tolerável, deve ser incentivada, pois é motor da evolução criativa, sempre necessária.
   Neste aspecto, a todos, deve ser dada a liberdade de expressão, limitada apenas pelo limite lógico no qual o meu direito termina onde começa o seu.
   Enfim só usufruirei dos benefícios da evolução humana se eu estiver preparado para isso.
   E repetindo.  Só se pode ser livre com informação.

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