Eu tenho muitas curiosidades.
Interessa-me muito a política.
Entendo que a política pode e deve mudar nossas vidas, para o bem e para o mal. Não quero dizer que nossos problemas individuais possam ser resolvidos pelos nossos políticos, mas tenho absoluta certeza que se não vier daí bons exemplos e os direcionamentos, não existem iniciativas pessoais bem sucedidas em grande número, que em tese, são fundamentais para que o país dê certo, com empregos, progresso, desenvolvimento e inclusão na vanguarda tecnológica, científica e de bem estar social.
Não cabe ao governo, a meu ver, prover todas as necessidades dos seus cidadãos. Cabe sim, regular, fiscalizar, usar o seu poder constitucional de impedir os excessos dos indivíduos na busca dos seus sucessos.
Tenho visto discussões ocupando a mídia, que embora atinjam uma parte da sociedade, não são e nunca serão os assuntos mais importantes.
Cito dois casos, o direito dos homossexuais e o ensino religioso nas escolas. Embora sejam assuntos diversos, os juntei para mostrar como tomam tanto tempo e energia, que parece não termos problemas na saúde, segurança, infraextrutura, educação, estes sim base para todos os outros assuntos.
A imprensa, eventualmente, levanta problemas, mas não aperta como deveria os botões certos, então fica parecendo fofoca e no próximo noticiário, outros problemas.
O ensino religioso por exemplo está se tornando parte da grade curricular em escolas públicas em diversos estados, não sou contra, mas acho temerário não definir exatamente o que se vai ensinar.
Eu sou cristão, mas entendo que vários caminhos nos levam a crescer espiritualmente e a escolha da religião deve ser de foro íntimo, pois afeta as relações familiares e sociais dos indivíduos.
Diferentemente das matérias básicas, comuns a todos os seres humanos, a religião não é capaz de preparar o indivíduo para as necessidades de conhecimento que se exige dos nossos futuros profissionais. Claro, pode ajudar na formação moral, mas mal ensinada pode gerar intolerâncias e radicalismos.
De qualquer maneira, acho que enquanto não se discute o prato principal, discutimos a sobremesa e gastamos mais tempo com isso que o desejável.
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