Nosso governo anda mal assessorado.
Faltam
médicos sim em muitos lugares, mas também faltam leitos, enfermeiros,
medicamentos, instalações e gestão.
Administrar
é sempre gerir prioridades.
As
necessidades e desejos são sempre menores que nossas possibilidades.
Nem
sempre podemos ter as coisas que queremos ou desejamos, sempre temos menos
recursos.
Na vida
privada planejamos a aquisição de bens, nossas despesas e orçamentos,
priorizando os mais urgentes e os que não podemos prescindir.
Então
essa lógica não vale para a vida pública?
Vale e
tanto vale que as pessoas não estão mais se satisfazendo com os engodos
governamentais.
O
governo federal edita uma medida provisória, criando um programa “mais
médicos”, como panaceia para a solução de todos os problemas e lança ideias
como enxurradas.
Não
amadurece soluções, não discute, não ouve.
Determina
a todos que colaborem e crê ser o poço das soluções miraculosas.
As
soluções que o governo apresenta só postergam a verdadeira solução.
Descer
do pedestal, propor e ouvir, deveriam ser o caminho. Demoraria mais certamente,
mas seria uma solução definitiva e não temporária.
Aliás,
quem não tem muitos recursos, necessariamente tem que planejar para poder aproveitar
melhor o pouco que tem.
O
governo aparenta total despreparo para enfrentar os problemas e faz a toque de
caixa, ações que deveriam ser planejadas exaustivamente.
É perdulário na aplicação dos
recursos públicos onde prioriza os holofotes em detrimento da efetividade,
prioriza o lançamento dos projetos em detrimento da execução.
Precisa pisar no chão de vez em
quando.
Precisa entender que tudo o que
fizer, em algum momento, terá o reconhecimento e ou condenação.
Gestões sempre serão lembradas pelos
erros e acertos.
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