sexta-feira, 19 de julho de 2013

A FALTA DE MÉDICOS

               Nosso governo anda mal assessorado.
               Faltam médicos sim em muitos lugares, mas também faltam leitos, enfermeiros, medicamentos, instalações e gestão.
               Administrar é sempre gerir prioridades.
               As necessidades e desejos são sempre menores que nossas possibilidades.
               Nem sempre podemos ter as coisas que queremos ou desejamos, sempre temos menos recursos.
               Na vida privada planejamos a aquisição de bens, nossas despesas e orçamentos, priorizando os mais urgentes e os que não podemos prescindir.
               Então essa lógica não vale para a vida pública?
               Vale e tanto vale que as pessoas não estão mais se satisfazendo com os engodos governamentais.
               O governo federal edita uma medida provisória, criando um programa “mais médicos”, como panaceia para a solução de todos os problemas e lança ideias como enxurradas.
               Não amadurece soluções, não discute, não ouve.
               Determina a todos que colaborem e crê ser o poço das soluções miraculosas.
               As soluções que o governo apresenta só postergam a verdadeira solução.
               Descer do pedestal, propor e ouvir, deveriam ser o caminho. Demoraria mais certamente, mas seria uma solução definitiva e não temporária.
               Aliás, quem não tem muitos recursos, necessariamente tem que planejar para poder aproveitar melhor o pouco que tem.
               O governo aparenta total despreparo para enfrentar os problemas e faz a toque de caixa, ações que deveriam ser planejadas exaustivamente.  
       É perdulário na aplicação dos recursos públicos onde prioriza os holofotes em detrimento da efetividade, prioriza o lançamento dos projetos em detrimento da execução.
       Precisa pisar no chão de vez em quando.
       Precisa entender que tudo o que fizer, em algum momento, terá o reconhecimento e ou condenação.

       Gestões sempre serão lembradas pelos erros e acertos. 

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