Os novos gestores, sobretudo
os de primeiro mandato, reportam nos mais diferentes rincões,
problemas de toda ordem.
Naturalmente,
faltarão recursos para suprir todas as necessidades, é normal.
Aliás, administrar é gerir e priorizar
as necessidades de modo que com menos recursos se possa conseguir os melhores
resultados, levando em conta diversas características específicas de cada situação.
Entretanto
algumas medidas se revelam gerais:
Coleta e administração de lixo, esgotamento sanitário e
resíduo;
Respeito às normas de trânsito e
acessibilidade;
Convivência (lei do silêncio, manifestações)
e ocupações irregulares;
Melhoria na educação, sobretudo
na qualidade do ensino básico.
Acredito
que apenas excepcionalmente haja necessidade de dispender mais recursos que os
já aplicados nos respectivos orçamentos.
Fala-se muito em sustentabilidade, reciclagem,
custo-benefício. Falta mesmo é ter uma idéia do que se quer dizer e aplicar na
prática.
Acho também que prefeitos, não
precisam ser simpáticos, que a maioria de nós confunde com urbanidade e
civilidade.
Algumas medidas
que são obrigação da prefeitura, como fiscalização e
normatização tem de ser eficientes e não simpáticas,
visam o bem comum.
A
simpatia, a necessidade de agradar com ações paternalistas, tem por resultado
empurrar a solução para longo prazo, maquiando as causas.
É tomar analgésico, quando se
deveria tratar a causa.
Temos
que ter em mente, que assim como direitos, também temos deveres, vivemos em
sociedades complexas, interagimos.
As interações humanas dependem basicamente da importância
que damos a elas e não de normas exaradas em profusão, para todos os eventos.
Portanto, os prefeitos
só serão bem sucedidos, se fizerem um
pacto com a sociedade, envolvendo-a, fazendo cada cidadão descartar o lixo de
forma adequada, não estacionando nas calçadas, em filas duplas, conservando
suas calcadas, não construindo suas casas em áreas perigosas, juntar-se com a
escola na educação do seu filho.
Se a prefeitura e cada cidadão
também fizerem sua parte, atingiremos outro estágio na civilização e bem estar.
Vencemos um paradigma do estado provedor e não mais aceitaremos
gestores medianos.
Exigiremos os melhores e
evoluiremos.
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