domingo, 6 de janeiro de 2013

OS NOVOS PREFEITOS - OS PARADIGMAS


       Os novos gestores, sobretudo os de primeiro mandato, reportam nos mais diferentes rincões, problemas de toda ordem.
     
       Naturalmente, faltarão recursos para suprir todas as necessidades, é normal.
      
       Aliás, administrar é gerir e priorizar as necessidades de modo que com menos recursos se possa conseguir os melhores resultados, levando em conta diversas características específicas de cada situação.
        
        Entretanto algumas medidas se revelam gerais:
        
        Coleta e administração de lixo, esgotamento sanitário e resíduo;
        Respeito às normas de trânsito e acessibilidade;
        Convivência (lei do silêncio, manifestações) e ocupações irregulares;
        Melhoria na educação, sobretudo na qualidade do ensino básico.
        
        Acredito que apenas excepcionalmente haja necessidade de dispender mais recursos que os já aplicados nos respectivos orçamentos.
        
        Fala-se muito em sustentabilidade, reciclagem, custo-benefício. Falta mesmo é ter uma idéia do que se quer dizer e aplicar na prática.

        Acho também que prefeitos, não precisam ser simpáticos, que a maioria de nós confunde com urbanidade e civilidade.
         
        Algumas medidas que são   obrigação da prefeitura, como  fiscalização e 
normatização tem de ser eficientes e não simpáticas, visam o bem comum.
  
        A simpatia, a necessidade de agradar com ações paternalistas, tem por resultado empurrar a solução para longo prazo, maquiando as causas.

        É tomar analgésico, quando se deveria tratar a causa.

       Temos que ter em mente, que assim como direitos, também temos deveres, vivemos em sociedades complexas, interagimos.

        As interações humanas dependem basicamente da importância que damos a elas e não de normas exaradas em profusão, para todos os eventos.

        Portanto,  os  prefeitos só  serão bem sucedidos, se fizerem um pacto com a sociedade, envolvendo-a, fazendo cada cidadão descartar o lixo de forma adequada, não estacionando nas calçadas, em filas duplas, conservando suas calcadas, não construindo suas casas em áreas perigosas, juntar-se com a escola na educação do seu filho.
          
        Se a prefeitura e cada cidadão também fizerem sua parte, atingiremos outro estágio na civilização e bem estar.

         Vencemos um  paradigma do estado provedor e não mais aceitaremos gestores medianos. 

         Exigiremos os melhores e evoluiremos.

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